
1913 – 1914
Desde a sua fundação até o ano de 1913, as camisas do Timão não tinham distintivo.
O primeiro teve que ser feito às pressas, para a disputa da vaga na Liga Paulista. Tinha apenas as letras C e P, de Corinthians Paulista, sobrepostas.A resposável por bordar o nosso primeiro escudo foi Antônia Perrone, esposa de Rafael Perrone, um dos fundadores do clube.
Permaneceu até 1914, nos dois jogos contra o Torino.

1914
O 2º escudo da história do Timão só foi encontrado em 2011, após ser descoberto por Celso Unzelte e David Costa. A divulgação do novo escudo ocorreu no dia 15 de julho de 2011.A mesma foto prova que no início de vida, o Corinthians usava realmente camisa na cor bege.

1915
É acrescentado o “S”. O “C” passa a valer para “Club” e “Corinthians”.

1916
Pequena variação do escudo anterior, alterada apenas a moldura, criado pelo litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy.

1916
Em 18 de outubro de 2019 foi divulgado este escudo perdido do Corinthians, descoberto pelo historiador responsável pelo Memorial do Corinthians, Fernando Wanner.
Projetado pelo litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do lendário jogador do Corinthians, Amílcar Barbuy, o escudo é desenhado com o C e o P entrelaçados em forma de escudo medieval. Bordado nas camisas do Corinthians em 1916, foi usado em cerca de seis amistosos que antecederam o campeonato da Liga Paulista de Football.

1916 – 1919
O escudo ganhou o formato redondo que seguiria com o time até os dias de hoje.

1919 – 1939
O distintivo já se aproxima das características atuais: um círculo negro, com a nome completo do clube e a data de fundação.
No centro, a bandeira paulista sem o rigor das 13 listras.

1939 – 1979
Surgem a âncora e os dois remos, através do pintor português do Parque São Jorge, Antônio Ferreira de Souza, conhecido como “Scafanhask”. Para homenagear as glórias das regatas do clube, pintou os remos e a âncora ao redor do escudo redondo do Timão.
A arte-final foi realizada pelo pintor e artista plástico descendente de espanhóis Francisco Rebolo Gonsales, que anteriormente já tinha jogado no segundo quadro do Corinthians entre 1921 e 1927.
O escudo sofreu pequenas variações no decorrer dos anos.
No início da década de 1970, foi incluída a bóia e modificados os traços da âncora (imagem à direita).

1980 – 1990
Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira central ganhou movimento bem como foi redesenhada para respeitar a bandeira oficial do Estado.
A bóia, em volta do círculo, foi disfarçada e amarras foram colocadas para completar o escudo.Essa “versão final” que conhecemos hoje, com os detalhes e reflexos nos remos e âncora, começou a aparecer no início dos anos 80.

1990 – 1998
Em 1990, foi adicionada a nossa primeira estrela, em homenagem ao Campeonato Brasileiro daquele ano.

1998 – 1999
Com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1998, outra estrela foi adicionada ao nosso escudo.

1999 – 2000
A 3ª estrela veio no final de dezembro de 1999, após a conquista do Brasileirão daquele ano.
Menos de um mês depois, em janeiro de 2000, essas 3 estrelas iriam ganhar uma companhia mais brilhante…

2000 – 2005
Em janeiro de 2000, mais precisamente no dia 14, a maior estrela de nosso escudo foi adicionada, após a conquista do Primeiro Mundial de Clubes da FIFA.

2011
No dia 26 de outubro, o Corinthians anunciou a retirada das estrelas do escudo sob o argumento de que todos os títulos são especiais. “Mas, se título cada um tem o seu preferido, o emblema é único. É o belíssimo desenho de Rebolo que une todos os Corinthianos em torno de uma única paixão. É o escudo que nos protege dos adversários. É o distintivo que nos distingue dos outros. A camisa continuará com o escudo na altura do coração. Agora, até maior. E, do lado de dentro, no coração de cada um, continuará a brilhar a estrela preferida.”




